Os testes foram feitos com ratos de laboratório. Os pesquisadores criaram uma situação equivalente a uma pessoa falando no celular por duas horas, todos os dias, durante nove meses. Uma pesquisa divulgada por cientistas americanos indica que o uso de celular poderá, no futuro, ajudar no combate ao mal de Alzheimer, uma forma de demência.
Um grupo de ratos foi modificado geneticamente para desenvolver, no cérebro, placas da proteína beta-amilóide, apontada como a principal causadora da doença de Alzheimer. O outro grupo era de ratos saudáveis.
Antes da pesquisa, todos passaram por exames de memória: tinham que decorar o caminho de um labirinto. As gaiolas com os ratos foram dispostas em volta de uma antena que transmitia ondas eletromagnéticas, as mesmas geradas pelo telefone celular.
Os pesquisadores criaram uma situação equivalente a uma pessoa falando no celular por duas horas, todos os dias, durante nove meses.
Com a exposição às ondas eletromagnéticas, os ratos que tinham as placas da proteína causadora do Alzheimer, mas que ainda não tinham desenvolvido a doença, não perderam a memória. E os que já mostravam sintomas de demência, se recuperaram.
O estudo não foi feito com humanos, mas os cientistas ficaram muito empolgados com o que descobriram. Para eles, o desafio agora é determinar os níveis exatos de ondas eletromagnéticas que poderiam acabar com as placas da proteína causadora do Alzheimer nas pessoas.
Nos ratos, os resultados surgiram depois de meses de pesquisa, sugerindo que efeitos semelhantes em humanos levariam anos para aparecer.
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